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Revista de outono nº 198

setembro 2012
Fabricante: Profedições
€4,00

N.º 198, série II - outono 2012

006. Sérgio Niza

“O Ministério da Educação e Ciência é de uma ignorância que faz medo: os avanços e recuos, o desnorte na organização das escolas, nos concursos, nas metas ideologicamente hipermarcadas… E de um revivalismo inquietante – quando nos Estados Unidos se utilizam standards, aqui estabelecem-se metas por objetivos, com taxonomias inspiradas nas de [Benjamin] Bloom, da pedagogia por objetivos, de má memória… Dizem que os professores têm liberdade metodológica, mas contam com os diretores dos agrupamentos disponíveis para uniformizarem o que os professores hão de fazer… Enquanto tivermos uma fresta para respirar liberdade, temos de usá-la na escola. E temos de ousar fazer diferente. Porque o que temos vindo a fazer é muito parecido com o que Nuno Crato quer que se faça agora – podem os professores não gostar, mas é absolutamente verdade. ”
Entrevista conduzida por António Baldaia

020. Quanto mais silêncio?

Em silêncio, a atual equipa dirigente do MEC vem concretizando uma política que questiona pilares essenciais da escola pública.
Domingos Fernandes

022. Sobre a Pedagogia

A boa estrela de Nuno Crato como ministro construiu-se em torno de duas ideias-chave: desprezo pela Pedagogia; Ministério da Educação é o principal responsável pela perda da autoridade dos professores.
Ariana Cosme / Rui Trindade

024. A extinção anunciada da Formação Cívica

Para quem tanto fala de exigência, não deixa de ser revelador como o MEC se desobriga da capacitação de crianças e jovens para uma participação cidadã crítica e informada.
Isabel Menezes

036. Uma sombra sobre a educação pública

Se a educação é cada vez mais um mecanismo para atribuição de recompensas a partir do sucesso no exame, a ideia da educação como base para o desenvolvimento de comunidades positivas e mutuamente apoiantes pode ser seriamente afetada.
Roger Dale

040. As tensões educativas no discurso da Veja e da Isto É

Veja e Isto É estão entre as revistas semanais de maior circulação no Brasil e são reconhecidas como muito influentes na formação da opinião geral da classe média. Mas quando o assunto é educação, estas publicações são bastante discretas.
Gustavo E. Fischman / Sandra R. Sales

046. Paulo Santiago

“A afirmação da liderança pedagógica das escolas é uma reforma com bastante impacto noutros países, mas que em Portugal, apesar do progresso que já se fez, ainda está pouco desenvolvida. O que constatámos é que há pouca autonomia e que as lideranças tendem a acentuar a componente administrativa. Defendemos que são necessários líderes pedagógicos e maior autonomia para essa liderança, porque nas escolas tem de haver capacidade para liderar um projeto pedagógico, para conduzir uma equipa, para fazer feedback da melhoria das práticas, etc.”
Entrevista conduzida por Maria João Leite

056. Avaliação em Portugal “esmiuçada” pela OCDE

As avaliações devem focar-se na melhoria das práticas e das aprendizagens. Os alunos devem ter uma palavra a dizer sobre o seu plano de aprendizagem. Os diretores devem ter mais autonomia e poder de decisão.
Maria João Leite

064. Educação Social: da intervenção e do profissional

A Educação Social é uma profissão de interações e de relações com as pessoas com quem trabalha, procurando sustentar a sua autonomia.
Ana Vieira

066. O acolhimento familiar no distrito do Porto

Para muitas crianças, pode ser a melhor oportunidade de crescer de modo saudável, constituindo uma medida de inegável interesse e motivo de reflexão no âmbito da educação social especializada.
Paulo Delgado

086. A Anarquia não está podre...

Percebendo a Anarquia e a incapacidade dos Estados, os “organizadores” sem rosto do mundo não estão preocupados. Há quem governe e se governe muito bem.
Carlos Mota

092. Ana Filipa Bastos

“Ser investigador em Portugal é assim: somos tratados quase como privilegiados, porque nos pagam para estudar, mas na verdade não temos quase direitos nenhuns, porque temos uma bolsa. As pessoas que querem assentar para fazer investigação não têm grandes incentivos, nem grande estabilidade para o fazer.”
Entrevista conduzida por Maria João Leite / Sílvia Enes

100. Influenciar escolhas em bufetes escolares é missão impossível?

A Escola, a Saúde e as empresas fornecedoras de alimentos, todas têm interesse em que os seus clientes vivam saudáveis.
Débora Cláudio

102. Guimarães’2012: coração da cultura europeia

É a terceira vez que uma cidade portuguesa é designada Capital Europeia da Cultura, e na Cidade-Berço a cultura manifesta-se das mais variadas formas.
Maria João Leite

108. Os livreiros à janela e os livros no estendal

No segundo sábado de cada mês, cerca de três dezenas de livrarias e alfarrabistas do Porto realizam o Bairro dos Livros.
Maria João Leite

109. What a lady!

Pele seca, Email, Notas sobre mulheres no cinema… Estas eram coisas que a grande, e inacreditável, Nora Ephron incluía na sua lista de «Things I won´t miss», a sua última coleção de ensaios.
Paulo Teixeira de Sousa

110. A nau camioneta

Na aula leram um texto para fazerem uma BD, enquanto aprendiam o que eram pranchas, vinhetas, balões. Era uma história muito interessante…
Angelina Carvalho