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Revista de primavera nº 200

março 2013
Fabricante: Profedições
€4,00

N.º 200, série II – primavera 2013

006. FÁTIMA VIEIRA

“A utopia é sempre rutura com o presente. Nós costumamos falar em discurso ideológico, que é o discurso dominante, e discurso subversivo, que é o discurso utópico. A utopia tenta sempre transformar e, ao transformar, tenta sempre romper com o presente. E é importante que se mantenha sempre esta ideia de rutura com o presente, porque a partir do momento em que a utopia se transforma em ideologia, deixa de ser utópica. Daí o interesse, até, em que as utopias não sejam verdadeiramente concretizadas, na medida em que sejam constantemente reformuladas. Porque a partir do momento em que a utopia é realizada, torna-se estática. E a utopia é exatamente ao contrário.” Entrevista conduzida por António Baldaia

016. La institución paralítica

La escuela goza de muy poca autonomía. Los profesionales que trabajan en ella no lo saben hacer, por lo que es necessário mandárselo. Y, además, esos profesionales no lo quieren hacer y hay que obligarles a que lo hagan.
Miguel A. Santos Guerra

018. Escola Pública e Democracia: um caminho pedregoso

Uma escola que define a qualidade do seu ensino por uma visão enciclopédica de um conhecimento cuja utilidade se esgota nos testes serve, afinal, para quê?
Ariana Cosme e Rui Trindade

020. Alguns cortes (in)visíveis na Escola Pública

Em Portugal não há educação a mais. Há, sim, desenvolvimento a menos. A procura do equilíbrio desejável entre estas variáveis exigiria a continuação e o aprofundamento do percurso já feito pela Escola Pública.
Carlos Cardoso

030. A ocupação de Sussex e a privatização de serviços universitários

Como é que num momento de crise económica alimentada pelo fracasso do neoliberalismo a solução é mais neoliberalismo?! A privatização de serviços não académicos é o novo mantra.
Mario Novelli

032. EM FOCO

TEIP: e vão três… | Matosinhos: Espírito de missão | Guimarães: Prevenir para não ter de remediar | Contributo para uma reflexão
Maria João Leite, Ariana Cosme e Rui Trindade

050. A professora

A minha professora é o máximo, tio. Não é nada parecida com a do ano passado. É mesmo fixe! Mas agora parece que vai ter de ir embora.
Angelina Carvalho

064. Quem falou de re(a)fundação do Estado social?

Num país onde ainda não se dispensam por completo as perspetivas dos cidadãos e cidadãs, resolvi escrever um punhado de lembretes, caso a discussão venha a ser feita.
Fernanda Rodrigues

072. Cuando la Educación Social se viste de amarguras

Ya es hora de comenzar a valorar lo que perdemos, en los des-encuentros y en los afectos, en la vida en común y en sus convivências. Digamos no!
José A. Caride Gómez

074. À espera do futuro

Olhando e ouvindo hoje o que dizem e fazem os nossos “pregadores” dos púlpitos da política e das tribunas do poder, não será imperioso questionar onde o passado se termina e o futuro começa?
Leonel Cosme

084. Os adolescentes e as redes sociais

O facto de os jovens não se sentirem ‘caídos nas redes’ não quer dizer que não tenham receios na sua utilização.
Sara Pereira

090. Os grupos sanguíneos de Landsteiner

Desde sempre o Homem manifestou enorme fascínio pelo sangue. No entanto, o primeiro responsável pela interpretação do seu significado foi Karl Landsteiner.
Departamento de Conteúdos Científicos (Visionarium)

094. Guimarães, Cidade Europeia do Desporto

Depois da cultura, Guimarães é este ano Cidade Europeia do Desporto. É a primeira vez que uma cidade portuguesa recebe este estatuto.
Maria João Leite

096. Cooperativa Árvore: um espaço de liberdade

Em abril de 1963, um grupo de cidadãos que atuavam em várias vertentes da sociedade decidiu criar um ponto de encontro onde todos se pudessem expressar de várias formas e em liberdade.
Reportagem de Maria João Leite e Ana Alvim

104. Toques de sinos na Terra de Miranda

Produzindo determinados sons, com diferentes usos e funções, os sinos são indissociáveis dos ciclos vitais, não raro assumindo funções rituais e usos mágicos.
Mário Correia

REPÚBLICA DOS LEITORES

108. A propósito de Ravi Shankar
Franklin Pereira

110. O verdadeiro combate
Orfeu Bertolami